quinta-feira, 12 de maio de 2011

A Bruxa de Vênus

 

A Bruxa de Vênus é uma excelente contribuição para os interessados em compreenderem a Bruxaria Tradicional e o seu princípio da Verdade. O uso da filosofia platônica facilita a compreensão deste princípio: Verdade, como Platão disse, é o que é belo e bom. Adotando-se estes adjetivos como apropriados, significa que verdade deve ser tanto bela – quanto boa. Platão compreendeu que o que é bom, deve possuir um apelo racional e levar a uma sensação que deveremos chamar amor, e assim isto deve ser abraçado e levar às boas ações. É aqui que a beleza entra. A afirmação de beleza valida a idéia racional.


O autor concede chaves para compreender melhor termos como verdade e tradição e ainda aconselha sobre  como a verdade deve ser tratada, principalmente quando a cosmovisão moderna está inclinada a não perceber corretamente este princípio: [...] se sua verdade gera malícia, é uma mentira. A advertência é feita pois a verdade, sendo ela boa e bela, deve estar distante de algo que gere a maldade, visto que, ao nosso redor estão disponíveis uma míriade de Tradições 'verdadeiras', mas nem sempre estas estão em harmonia com aquilo que se busca dentro de uma Tradição: [...] algo tradicional é realmente passado através das gerações, material ou espiritualmente, mas no espírito da verdade, o que significa que precisa ser bom e belo. [...] A bondade e beleza das tradições se tornam marcas que lhe fazem genuína.  Estes princípios, poderiam ser comparados ao fluxo divino que percorre as artérias de uma tradição, conferindo-lhe vida e a mantendo viva.


Introdução: Como a Bruxaria pode ser compreendida de um ponto de vista Tradicional? A questão demanda um esclarecimento de termos, especificamente o que é bruxaria e em que implica o termo ‘tradicional’. Começando pelo último, tradição, são dadas muitas interpretações estranhas, muito comumente falando de sua hereditariedade arcana, e de formas puramente lineares e modernamente históricas. Isto significa que nossa cosmovisão moderna tende a impor uma hegemonia entre oposições, visando o consenso que não é necessariamente verdadeiro, mas que reflete uma aliança gerada pelo discurso contemporâneo. Isto deve nos dizer que os termos modernos tendem a ser frágeis, como todo discurso é por natureza frágil e volátil – sujeito às mudanças discursivas como são. A fragmentação da verdade em opinião pessoal, e a dificuldade entre a oposição para se alcançar a verdade testemunha a dificuldade de se descobrir o que está realmente no nome, um termo e um conceito. Isto porque hoje a verdade é significada pelo acordo, não pela descoberta do que é. Verdade, como Platão disse, é o que é belo e bom. Adotando-se estes adjetivos como apropriados, significa que verdade deve ser tanto bela – quanto boa. Platão compreendeu que o que é bom, deve possuir um apelo racional e levar a uma sensação que deveremos chamar amor, e assim isto deve ser abraçado e levar às boas ações. É aqui que a beleza entra. A afirmação de beleza valida a idéia racional.  


O texto foi escrito por Nicholaj de Mattos Frisvold e está disponível em duas línguas, português e inglês:-


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