Como é notório, dos ofícios ligados à transformação dos metais, o de ferreiro é o mais significativo quanto à importância e a ambivalência dos conteúdos que implica, e é aqui o ponto "x", da alquimia da bruxa.
O martelo, o fole, a bigorna, revelam-se como seres animados e arrebatadores. Supõe-se que podem operar por sua própria força mágico-religiosa, até mesmo sem ajuda do ferreiro e este por sua vez deve dominar essa arte.
A forja comporta um feitio cosmogônico, criador e infernal, nada menos que um aspecto iniciático, que por fim revela-se na edificação do ser. Eis a ocupação primeva da bruxa tradicional.
- Leia mais em: Congrega Lupino: O Lobo Ferreiro - Parte I
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